top of page

Incontinências 

          Incontinência anal é a incapacidade de controlar a eliminação pelo ânus, de gases ou fezes de consistência líquida, pastosa ou sólida até o momento desejado.

          Varia desde pequenas perdas de gás ou líquido até acidentes de grande monta. Independentemente do volume perdido, o paciente pode sentir-se bastante constrangido e inseguro, o que transforma de maneira substancial sua confiança e comportamento social.

          Várias alterações na fisiologia anorretal podem causar incontinência, sendo comum a ocorrência de mais de uma deficiência associada. Como exemplo de distúrbios que podem levar à incontinência, destacamos os defeitos da musculatura do períneo causados pelo parto vaginal, os traumas, ou as condições associadas a cirurgias anorretais.

         Alterações neurológicas também podem causar incontinência, mesmo com a musculatura intacta. É o caso da degeneração do nervo pudendo ou de alterações sistêmicas como o diabetes, que podem influenciar de forma negativa a continência ou controle da função anal.

          A velocidade e consistência das fezes que chegam ao reto também podem contribuir para a dificuldade de continência. Proctites (inflamação da mucosa retal) causadas por inflamação ou radioterapia alteram a sensibilidade retal diminuindo a capacidade de acomodação do reto, causando sensação de urgência e aumento na frequência das evacuações. Em pacientes portadores de retocele volumosa ou megarreto as fezes endurecidas em grande quantidade se acumulam no reto causando um tipo de incontinência dita por transbordamento. Pacientes com prolapso retal também podem apresentar incontinência.

(FONTE: Portal Coloproctologia)

​

           Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. Distúrbio mais frequente no sexo feminino, pode manifestar-se tanto na quinta ou sexta década de vida quanto em mulheres mais jovens.

          Atribui-se essa prevalência ao fato de a mulher apresentar, além da uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal. Isso faz com que as estruturas musculares que dão sustentação aos órgãos pélvicos e produzem a contração da uretra para evitar a perda urinária e o músculo que forma um pequeno anel em volta uretra sejam mais frágeis nas mulheres.

(FONTE: Dr. Dráuzio Varella)

bottom of page